Lourosa, outrora uma aldeia rural de vários reinados, sofreu grandes processos de transformação e as suas gentes, com dedicação e esforço, contribuíram para uma constante evolução. Assim, Lourosa foi denominada de vila no dia 25 de Setembro de 1985 e, a 19 de Abril de 2001, os lourosenses viram a sua terra ser elevada a cidade.
Criado no pós 25 de Abril de 1974, o brasão da Freguesia de Lourosa é constituído por três elementos: louro, rosa e uma citação em latim.
A ligação entre estes três elementos seria o fundamento base de todas as obras, projetos e benfeitorias realizadas nesta freguesias.
Árvore de Louro, abundante na Vila de Lourosa.
Rosa, o nome de uma linda rapariga da terra.
“Carpent tua poma nepotes”, Os teus descendentes colherão os teus frutos.
A fundação de Lourosa tem origens muito distantes, que vão para além da formação da nacionalidade. As origens suas remontam a um período, anterior à organização do nosso país. Contudo, a formação de Lourosa, como hoje conhecemos, apenas ocorreu em 1128, após a Batalha de S. Mamede.
Laurosa terá sido referida antes mesmo da constituição do Condado Portucalense, por volta do ano de 1095. Encontra-se a referência a Laurosa num documento antigo que data de 1009, século XI. Os nomes Boco e Lourosa, outrora aldeias, aparecem referidos em documentos de 1155. Existem ainda referências, num testamento de 1234, ao Mosteiro de Pedroso e à primitiva igreja de São Tiago, a qual tem já como patrono o mesmo santo.
Em 1322 há referências aos Mosteiros de Pedroso e Silvalde e, mais tarde, em 1363, o rei D. Pedro I deu de foro a António Miguel e sua esposa, Iria Domingues, uma casa na aldeia de Lourosa, o que prova que o rei tinha jurisdição secular sobre a região. Em 1371 Lourosa passou a fazer parte da Diocese do Porto, antes pertencente à de Coimbra. Em 1514, foi incluída no foral, cedido por D. Manuel à Feira e Terra de Santa Maria. Nesta época, Lourosa vivia fundamentalmente da terra, sendo a agricultura a actividade máxima da sua economia. Cultivavam-se, sobretudo, cereais (aveia, centeio, cevada, milho e trigo) e criavam-se animais domésticos.
No séc. XIX e XX transformaram-se, significativamente, os costumes vividos pela população de Lourosa durante as idades média e moderna. No início do século passado, a cortiça foi trazida para esta terra, alterando assim o modus vivendi da população, bem como o contexto económico da região.
Lourosa, outrora uma aldeia rural de vários reinados, sofreu grandes processos de transformação e as suas gentes, com dedicação e esforço, contribuíram para uma constante evolução. Assim, Lourosa foi denominada de vila no dia 25 de Setembro de 1985 e, a 19 de Abril de 2001, os lourosenses viram a sua terra ser elevada a cidade. Presentemente esta cidade é famosa por se tratar da cidade dos três C’s: Cidade Capital da Cortiça, indústria preponderante nesta região.
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